Certa vez, um mestre da lei fez uma grande pergunta a Jesus. “Qual é o maior mandamento?” Jesus respondeu:
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E um segundo é semelhante: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Sobre estes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22:34-40).
Você já se perguntou o porquê de Jesus ter incluído esse segundo mandamento, já que o homem pediu pelo maior mandamento? E, o que significa que toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos?
Ao invés de ficar imaginando um monte de coisas, quero te incentivar a sempre buscar respostas dentro da própria escritura. Deixe a Bíblia interpretar a Bíblia e você não incorrerá em erros!
Veja como Romanos 13:8-10 explica:
“Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei. Pois estes mandamentos: ‘Não adulterarás’, ‘Não matarás’, ‘Não furtarás’, ‘Não cobiçarás’, e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da Lei.”
Não é sensacional?!
Quando amamos a Deus acima de todas as coisas e amamos uns aos outros, cumprimos a Lei.
Mas não é o tipo de amor que o mundo diz ser amor…
Recebemos uma visão tão distorcida do amor de nossa cultura, que tendemos a ver o amor principalmente como uma emoção. Mas, na verdade, o amor verdadeiro não é uma emoção da qual “entramos e saímos”. Em João 13:34-35, Jesus nos diz sobre uma nova forma de amar:
“Um novo mandamento vos dou, que vos ameis uns aos outros: assim como eu vos amei, também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
O que há de tão “novo” nisso? Amar uns aos outros não era novidade, mas sim a forma de amar. Jesus nos ordenou a amar os outros não apenas como amamos a nós mesmos, mas como Ele nos amou sacrificialmente – e quando fizermos isso, as pessoas saberão que amamos a Jesus e somos Seus discípulos!
O amor que Jesus tem por nós é tão grande, que cumpre a Lei e os profetas ao dar sua vida em nosso lugar. O apóstolo João nos traduz esse amor e esse cumprimento com perfeição:
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
“Ninguém tem maior amor do que este, que dá a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13).
O verdadeiro amor é demonstrar o Deus de amor abnegado aos outros, é basear as nossas vidas no exemplo supremo de Cristo. Dar a vida não significa necessariamente arriscar sua vida física para salvar outra pessoa, mas sim, negar a si mesmo e colocar as necessidades dos outros antes das suas, como Cristo fez.
Andar em amor é o resultado de fazer a coisa difícil que o amor exige: morrer para si mesmo. O verdadeiro amor exige que entreguemos nossas vidas, mas não se esqueça: não nos é pedido dar mais do que nos foi dado. Que o Espírito Santo nos capacite a amar.
Você tem vivido o verdadeiro amor?